quinta-feira, 22 de abril de 2010

No caminho da pedra.

Rasgue todas as minhas memórias Senhor, para que eu não sinta o que
estou sentindo agora!
Arranque de mim estas memórias loucas que tenho dos meus amores que não vivi!

Ahhh, tire as sensação de mim
a de querer voltar atrás!
No caminho das pedras,
onde não vi o que estava bem de baixo do meu nariz!

Ah, vou pagar caro por tudo o que fiz eu sei
mas não quero estas memórias, não quero me
apaixonar por memórias, não!

Rasgue senhor ou me devolva ela agora que depois de ANOS
consegui ver o que ela foi para mim!

ah...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

God is here!

Sai para caminhar, pensar e refletir. Ao invés disso, sentei-me em um desses bancos - que tem em uma cidade que me acode sempre que preciso de paz e sossego – de frente para o mar. Cheia de coisas para por no papel e desabafar...foi então que comecei a escrever:

“Ah...tinha tantas coisas para dizer...mas, antes de tudo, com a beleza desta natureza que está bem diante de meus olhos, acabei descobrindo uma forma de silenciar toda essa minha incerteza; Então percebo que, na verdade, não preciso ouvir esta música: desliguei meu celular e parei para escutar o silêncio do mundo e descobri a voz de Deus, a única voz que consegue me calar.
A voz das ondas e o canto das gaivotas é o barulho de Deus:
um aviso, bem de baixo de nossos narizes, nos mostrando que definitivamente não estamos sozinhos.
Estou pedindo para Deus me invadir novamente porque quero senti-lo como antigamente.
É preciso parar e sentar diante desse mar indescritivelmente lindo e imenso, e sentir...sentir que na verdade Ele nunca nos deixou, somos nós quem, na maioria das vezes, o esquecemos. CHUVA! Ou estou ficando maluca ou é Deus me tocando com lágrimas de quem se emociona ao estar sendo lembrado!?! ...“

E parei de escrever para então tomar um banho de chuva e sentir cada gota daquilo que naquele momento acreditei ser Deus; Aquele: que nos faz sentir que existe algo ainda maior do que somos capazes de imaginar.